Olhando no retrovisor
Fim de ano é tempo de balanços, números, fatos marcantes, lembrar os ilustres que partiram, celebrar as conquistas e lamentar as perdas. Olhando no espelho retrovisor percebo o quanto este ano de 2014 foi intenso. E rápido. Fazendo uma breve memória, num ano marcado por grandes eventos na política e no esporte, sinto que tentamos tocar nossos projetos em meio a isso tudo.
Ano de eleição
Incrível como em ano eleitoral e de copa do mundo perdemos o ritmo das coisas, fazendo o nosso País andar a lentos passos. Acredito que este é um dos principais pontos que embasam a necessidade de uma reforma política. Eleições intercaladas num curto espaço de tempo tem prejudicado a democracia. A grande população tem se colocado ainda mais distante da vida política, não sabendo nem mesmo se no ano eleitoral se escolherá prefeito ou presidente.
Combate à corrupção
Ainda assim, o mais importante de uma reforma política é o combate à corrupção. Como pessoa pública, vereador em segundo mandato, líder do Governo na Câmara Municipal, sinto no dia a dia pelas ruas, na conversa com aqueles que têm o poder de escolher seus governantes, o quanto os inúmeros casos de corrupção noticiados diariamente pelas mídias desconstroem a relação de confiança que deve existir entre o Poder Público e o povo.
A voz das ruas
Após as manifestações de junho de 2013, vivemos na expectativa de uma mudança no cenário político. O gigante que havia acordado lançava a promessa que nosso País saberia nas urnas a mudança que deveria ser ouvida da “voz das ruas”. O resultado todos sabemos.
Intolerância
Com toda a certeza, este foi o ano da popularização das redes sociais e dos aplicativos de bate papo. Crianças, jovens, adultos e idosos se encontram nos grupos do “zap zap”, postam suas fotos (com e sem filtros) e comentam sobre os mais diversos assuntos com a propriedade de especialistas. Nos tornamos ativistas de causas sociais pelo facebook, sentados no conforto de nossa sala. Nunca antes na história pudemos observar tantas manifestações de intolerância política, religiosa, racial e de diversidade de gêneros. A tecnologia tem sido usada como uma proteção, nos isentando das responsabilidades dos discursos intolerantes e preconceituosos.
Agradecer sempre
Mesmo fazendo um breve olhar, destacando em grande parte aquilo que devemos melhorar enquanto pessoas, quero aqui agradecer aos inúmeros parceiros que encontrei pelo caminho, e que não mediram esforços para construir nossa cidade com mais felicidade. Agradeço à minha equipe de trabalho, aos meus amigos e leitores desta coluna. Feliz ano novo.