Reforma política quando mesmo?
A câmara dos deputados, na sua maioria, tem demostrado um corporativismo que não é novidade! A reforma política, diga-se de passagem, empurrada “goela abaixo” pelo presidente Eduardo Cunha está sendo um verdadeiro fiasco. Pelo que parece, vai ficar tudo igual ou pior. Conversava com o deputado Stédile sobre as possibilidades concretas de ver algumas mudanças acomtecerem, mesmo tímidas, mas tudo indica que o peso do corporativismo saia vitorioso. Nos próximos dias será votado ainda em primeiro turno outros pontos da reforma, como por exemplo, a unificação das eleições. Este item também não é consenso entre os deputados. Eleições de 2 em 2 anos é um custo muito alto para o Brasil e só serve para aqueles políticos que se locupletam com dinheiro financiado por grandes empresas. Mas, acreditar nas mudanças e lutar por elas é o grande desafio da sociedade.
Movimento de Livre Acesso a Free Way
Esta semana recebi um email da ANTT e da Concepa informando sobre mais um ponto fundamental na nossa luta pelo “Livre Acesso a Free Way”. Na última reunião em Brasília com o diretor da ANTT, foi garantido pelo Sr. Jorge Bastos o projeto de construir vias paralelas na free way passando por Cachoeirinha até Porto Alegre. Agora foi autorizado pela ANTT o início dos estudos das obras viárias. As negociações da pauta do movimento incluem obras que irão contemplar diretamente Cachoeirinha, Gravataí, Viamão e Alvorada. Portanto, há concretamente um avanço significativo. Em seis meses teremos o estudo completo das obras viárias. Um fator importante será a participação do Movimento de Livre Acesso a Free Way, juntamente com a secretaria de planejamento da prefeitura de Cachoeirinha no estudo que será desenvolvido pela empresa responsável pelo trabalho.
O impacto da crise econômica no município
A prefeitura municipal de Cachoeirinha, mesmo diante da crise econômica provocada pelo governo federal, tem feito um esforço imenso para honrar os compromissos de valorização do servidor público. O pagamento da semestralidade aos servidores, por exemplo, foi garantido com aumento real. A diminuição da receita é uma realidade para grande maioria das prefeituras no Estado. O corte de verbas afeta diretamente os serviços básicos e tem um impacto imenso no planejamento das ações de governo. Nas calçadas da Avenida Gen. Flores da Cunha, por exemplo, a prefeitura iniciou um trabalho construindo as calçadas-modelo e teve que substituir por um projeto metropolitano, incluindo faixas preferenciais para ônibus, ciclovia, etc. Porém, as obras não iniciaram pois dependem de recursos do PAC através da parceria com o governo estadual. Isto é lamentável. O contribuinte fica indignado sem entender direito o porquê da morosidade do poder público na realização dos serviços.