É incrível como o tempo passado parece tão presente. Collor foi afastado da vida pública em 1992, após a perda do cargo da Presidência da República. Motivo: corrupção. O eleitor o reconduziu à vida pública mesmo sabendo de seu passado. Após ter cumprido oito anos de afastamento por conta da punição imposta, Collor foi eleito senador da república. Ele está na mira das investigações de mais uma fase da “Operação Lava a Jato”. Novamente volta à cena por ações de corrupção. Triste, muito triste ver que a política brasileira tropeça pela reincidência de corruptos. Eleito por cidadãos que não sabem votar, ou votaram em troca de benesses, achando que o Collor foi uma vítima na época? O “marajá” eleito presidente resolveu morar na Casa da Dinda, uma das mansões da família que fica no lago Norte. O cenário de retorno de Collor à vida pública foi diferente de 1989. Na época, o PT era oposição ferrenha ao então presidente eleito. Hoje, ao contrário, são aliados. Lula inclusive teve o apoio de Collor na sua eleição e na sequência o senador tem sido importante aliado do governo no Congresso, dando em conjunto com os aliados sustentação política à presidente Dilma. As maracutaias da Casa da Dinda se espraiaram em Brasília. A cada dia, mais cenas de uma história que se repete. Os marajás do passado e os atuais estão enlameados.
Crise econômica no Brasil e seus efeitos
O Brasil é forte. O Brasil tem reservas capazes de suportar crises. O Brasil... é isso e aquilo. O fato real é que estamos vivendo um momento de muitas incertezas. O desemprego e a desaceleração da economia mostram que as bases de sustentação econômica brasileira são frágeis. O país vive uma ambiguidade: de um lado uma riqueza ostentada por poucos, como o caso típico do senador Collor e seus veículos de luxo. Por outro lado, uma massa de miseráveis sobrevivendo às custas de uma política da mendicância. Essa crise tem afetado a todos. Da iniciativa privada ao setor público. O recuo das receitas tem assombrado os gestores. Medidas mais drásticas como demissões para manter-se no mercado competitivo ou redução de salários são saídas adotadas por algumas empresas para continuar produzindo. O trabalhador fica à mercê dessa realidade. No setor público não é diferente. A crise tem levado prefeitos de todo Brasil a fazer uma verdadeira ginástica para cumprir as metas estabelecidas. É preciso repensar nosso país. Repensar significa profundamente buscarmos a superação dessa crise, elevando valores que nossa pátria tem esquecido. Um deles é a honestidade. Não a dos outros, mas a minha, a sua honestidade. Eu acredito no meu país, no meu estado, no meu município.
A Omissão leva a insegurança
A morte de mais um policial no dia 17 de julho expõe a crise instaurada na segurança pública no RS. Quando aqueles que devem dar segurança à população são expostos a precárias condições de trabalho, pondo em risco, além da conta, suas vidas e de terceiros, temos que algo está muito errado. A omissão do Estado na segurança pública é vexatória. É um momento de luto, de tristeza e de reflexão. Guerreiro Valdecir Machado tua coragem não te permitiu omissão. Cumpristes teu dever com bravura para cumprir a Lei e comprometeste tua vida. Descanse em paz meu irmão!