"Não podemos assistir a tudo, ficando reféns por mais 30 anos de um contrato"

Foi realizada na tarde desta quinta (25/05) uma coletiva de imprensa do Movimento Livre Acesso à Free Way, trazendo para a pauta um relado dos últimos encaminhamentos sobre a alça de acesso e a concessão da rodovia. Estiveram na mesa de debates o vereador Marco Barbosa, coordenador do movimento, Regis Albino, pela ACIGRA, André Campos, pela ACC, Clóvis Dresch, pela ACIAL, Juliano Paz, Secretário de Governança de Cachoeirinha e Paulo Silveira, vereador de Gravataí.
Marco Barbosa comentou o fato  da ida à Brasília do vice-prefeito de Cachoeirinha, Maurício Medeiros, trazendo a notícia que haveria o anúncio da construção da alça de acesso à Free Way ainda neste ano. A informação foi dada após conversa com o superintendente da ANTT, Luiz Fernando Castilho.
Marco apresentou que a preocupação é com a discussão feita desde 2012 com o Governo Federal, contando com o apoio de todas as entidades da região, havendo avanços no diálogo, inclusive sendo anunciado que não haveria a prorrogação do contrato de concessão e que seriam realizados estudos sobre a viabilidade de acessos, considerando o desenvolvimento da região. "Para nossa surpresa, a partir do final do ano passado, houve uma força contrária a tudo que se discutiu, sendo aprovada no Senado Federal a MP 752, concedendo a relicitação e prorrogando o contrato de concessão por mais dois anos. Temos demandas concretas, discutidas com toda a comunidade. Queremos a transferência da praça de pedágio para após a RS 118 e a construção de um trevo completo entre as cidades de Gravataí, Cachoeirinha e Alvorada, dando melhores condições de mobilidade a toda a região", reagiu Marco Barbosa.
Sobre o anúncio feito da liberação da alça de acesso na Papa João XXIII, anunciou que não há nada de concreto até o momento. "Realizamos um pedido formal à ANTT em Brasília pedindo maiores informações sobre essa alça de acesso. Queremos buscar o melhor encaminhamento, não podemos assistir a tudo, ficando reféns por mais 30 anos de um contrato que não contempla o desenvolvimento de nossa cidade. O acesso pela Papa João XXIII pode ser discutido, mesmo sabendo que não resolveria as questões de mobilidade em Cachoeirinha", referiu o coordenador.